No caminho de Santiago aprendi a deixar-me conduzir por um vento desatento, rumo ao horizonte inatingível.
Eu olhava para aquele monte e sentia o divino falar com as árvores.
Naquele diálogo infinito entre os dois, vi de fato, que Deus gosta de prados selvagens e de matas sem cercas.
Por isso digo que viver é arriscar-se.
Deus sabe desenhar o arco-íris com as gotas do ribeiro que despenca no precipício.
É por isso que acredito que vive verdadeiramente quem não teme esvaecer.
Frei Eduardo F. melo
Santa Teresa - ES
7 de setembro - 2010.
A gente quer ver
ResponderExcluirHorizonte distante. ♪
(Los Hermanos)
Sabe... Um dia eu vou ver o horizonte de lá, talvez eu entenda, assim espero.