No frio desta cidade...
Na brisa que bate à minha janela...
Na garoa que desce serena...
No sereno que toca minh'alma..
Na nostalgia que invade nossos campos...
Penso com Lewis sobre os riscos do amor...
O risco de amar.
Amar é sempre ser vulnerável. Quem ama corre riscos, mas a vida é feita deles, e a cada rabisco desenhos são formados.
Ame qualquer coisa e certamente seu coração vai doer e talvez se partir, mas nunca deixe de amar...apenas dê ao amor o tempo certo, ele precisa disso pra sobreviver. Se quiser ter a certeza de mantê-lo intacto, você não deve entregá-lo a ninguém. Mas não foi pra isso que estamos aqui.
Envolva-o cuidadosamente em seu egoísmo, em suas manias, assim evite qualquer envolvimento, guarde-o na segurança do seu narcisismo. Mas não se asuste: fazendo isso, mesmo escondidinho, ele vai te mudar...tudo muda todo tempo.
Ele não vai se partir – mas vai tornar-se destrutível, porém impenetrável e irredimível.
O único lugar onde se pode estar perfeitamente a salvo de todos os riscos e pertubações do amor é o inferno, e ele pode começar numa relação mal resolvida...numa palavra malita, num sentimento escondido, numa sensação de vazio da alma..
C.S Lewis em "Os 4 amores"
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