Trago neste alforje lembranças do meu passado.
No meio deste frio, celebro os dias em que vivo nesta doce solidao.
Sofro com as feridas criadas em meus pès.
Valorizo o carinho de quem se faz presente nesta minha distancia.
Zelo por aqueles que se tornaram amigos neste aspero e belo mundo.
Sinto com a falta dos que sao caros a minha vida.
A noite lamento a ausencia do amor que completa o vazio desta jornada.
Ao dia, vejo por entrelinhas, o imaginario de um mundo sò meu.
Aos simples, rendo minha gratidao pelo esforço que me arrasta para frente.
Aos sofridos, elevo minha homenagem vendo a dor de seus dias.
Aos que nao se cansam, presto-lhes o culto sò devido às almas nobres.
Aos que se arriscam neste caminho, perpetuo nossa solidariedade peregrina.
Aos que me acenam com sua lembrança, guardo todos em cada canto de minh´alma.
Sinto em meus poros a seiva que derrama vida em cada amanhecer.
Insisto em nao desistir.
Reconheço a força que me impulsiona para frente.
Ela tem nome: se chama viva Esperança.
Frei Eduardo F. Melo
15 dias de caminho.
Leon - Espanha.
7 de junho de 2010.
Oi Frei, estamos com saudades de vc, mas pelo que escreve o caminho está te fazendo muito bem, muito bem, muitoooo bemmmmm!!!!!! Saudades... Abração Renata.
ResponderExcluirFrei Eduardo,
ResponderExcluirJá não consigo começar meu dia sem acessar seu blog. Fico esperando vc postar, e sinto sua persistência e dedicação na caminhada.
Obrigada por nos ter comtemplado em suas orações. Saiba que vc sempre está nas minhas.
Aguardamos anciosos o fim da caminhada.
Forte abraço.
Key e Tarcisio.
É tão bom quando a gente lê algo que toque mais que a consciência, algo que toque a Alma, lá bem no fundo, nas entranhas, na essência. Isso faz bem.
ResponderExcluirObrigada!
Até os próximos passos!