terça-feira, 22 de junho de 2010

Nas margens de Pedra.




Era um delirio danado.
De queimar as pestanas dos olhos.
Um tremor batendo no peito.
E este adeus que tem gosto de Terra.
Ah...que beleza assim nao se ve por aì.

Pela turva visao que tive aquele dia em que o sol me reluziu
Ao chegar na torre alta daquele universo que tao distante nem sonhava
Pude entender que eram aquelas construçoes de pedra
Rastros antigos de um mundo imaginario.

Pelas fendas e rochas que demonstravam sua arte.
Vi sombras e imagens de um remoto e distante passado.

Nestas margens de Pedra seguindo a historia 
Impèrios inteiros foram ultrajados
Reis e poderosos se renderam ao divino toque do sagrado.

Sinos anunciaram aqueles que sucederiam ao lugar de honra.
Humanos acreditavam na força que lhes guardava do alto.
Peregrinos de todo o mundo como que numa visao
Quando aqui aportamos, fomos, como que de rastro, inteiramente transfigurados.

Frei Eduardo F. Melo
Vaticano - Roma
22 de junho - 2010.
Hoje, quando aqui cheguei.

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