sexta-feira, 21 de maio de 2010

Maximas do Cantador.



PORQUE CANTO NO INSTANTE DO TEMPO...

"Só é cantador quem traz no peito o cheiro e a cor de sua terra
A marca de sangue de seus mortos e a certeza de luta de seus vivos.
Venho das bandas do Norte cumprir missão da sentença
Cumprir minha sina forte, já por muitos conhecida
Buscando a ilusão da vida
ou o cuitelo da morte,
das duas a preferida:
a que me mandar a sorte!"

Sentado a beira desta avenida, recordo saudoso, o tempo de alguns antepassados.
Eram seres rebuscados, complexos, pensantes e de uma tempera diferente. 
Em seus dialogos interminaveis eram borbulhadas palavras que se eternizaram.
Reflexo das imagens que construiam em seu mundo imaginario.

No meio do caminho desta vida, passando pelos bosques, pracas e avenidas que vieram como resposta a seu legado, 
vejo um outro mundo distante do meu.
Eram como insghts surreais, advindos da aurea de passado que continham aquelas almas e que me paravam pelo ar.
Gente que demais beleza parecia,
Povo de outro mundo, um mundo tao longe e tao proximo ao deste meu .
Nos dias que por aqui estou vejo as cores de modo diverso.
Sao apenas costumes, pessoas e crencas diferentes  que nos fazem ser ao mesmo tempo, tao parecidos e proximos uns dos outros.

O cantador sabe que seu ritmo e diferente. 
Sua levada tem pandeiro, tem viola e tem zabumba.
Poesia entalhada nas imagens registradas de um ceu azul em chamas desta primavera.

FRei Eduardo F. Melo
21 de  maio de 2010.
Paris - Franca.

Um comentário:

  1. Frei Eduardo Paz e Bem

    Parabens pelo belo blog estarei te acompanhando nesta caminhada via internet.
    Morro de rir das suas peripercias e estórias.
    Rezaremos pela sua viagem que tudo corra bem.
    Aguardamos novas estórias de um frei andarilho e está se renovando interiormente com as coisas de Deus neste belo mundo.

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