quarta-feira, 7 de abril de 2010

Poesia da saudade.



Nunca me vi poeta, mas sempre arriscador.
Decidi, portanto, assumir a profissão e aqui arrisco um rabisco.
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Poesia da saudade...

Há um rio que passa embaixo de minha casa.
Esse rio, dizem, é o tempo.
E as lembranças são peixes nadando ao invés da corrente.
Acredito, sim, por educação. Mas não creio.
Minhas lembranças são aves.
Elas voam mais rápidas que meu pensamento...
Tento alcansá-las, mas não consigo.

Me guio pelas nunvens, minhas lembranças.
Mas elas escapam com o vento.
Então, decidi deixar as lembranças voarem.
Um dia elas acabarão voltando...
Mas serei outro..
Aí..elas terão de partir novamente.

Frei Eduardo F. melo
7 de abril - 2010.
Santa Teresa - ES.

3 comentários:

  1. Arriscou bem, heim Frei Eduardo!!!

    Gostei da poesia. Continue "rabiscando"... rsrsrs

    Forte abraço!!

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  2. Claro q você é poeta!!
    Linda poesia e com total fundamento.
    Meu blog esta feito, mas preciso começar rsrsrs, será q eu consigo??
    Abraços Frei!
    Paz e Bem!
    MEL

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  3. Todos nós somos poetas e a vida é a grande poesia, cada um a sente de maneira única. Assim, a dificuldade é conseguir expressar isso de modo a tocar o outro. E o senhor, Frei, conseguiu. Manoel de Barros, escritor brasileiro, diria que ser poeta é carregar água na peneira. Vejo da mesma forma que ser poeta é perceber no rio a imagem do tempo e nas lembranças, a dos peixes ou das aves.
    Parabéns, Frei Eduardo!
    Um grande abraço!
    Ana Paula – Paróquia Santo Cristo dos Milagres

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