sábado, 14 de novembro de 2009

Nas margens deste rio eu chorei...

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Ínicio de composição em versos.
Porque tenho imensas saudades do meu Acre...



Nas margens deste rio eu chorei...
Como quem perdeu peça importante que se ama.
Vi um menino que guiava meu barco...
Ele não percebia que ali estava um "ser em chama".

De seu mundo ele me olhava curioso.
Seus olhos eram claros como o mar...
Eram rios de sol...Espelhos de luar...
Tudo me lembrava saudade...
Saudade que de tanta, me fazia chorar.

O menino com o barco seguia seu rumo...
Eu sentia pulsar dentro de mim a vida da floresta...
Perplexo, silencioso e moribundo,
Com as imagens daquele novo mundo,
Entendi da vida o que se presta.



Diante do calmo fim da tarde que repercutia...
Ele me conduzia, não sabendo que era, naquele instante,
Minha estrela-guia.
Outros queriam também ver o que ele via...
Mas esta possibilidade não havia.
O remo nas mãos só ele tinha.

Assim ele partiu....
e nunca mais voltou.
Dizem que sumiu pela floresta.
Mas só eu sei onde ele foi aportar...
Veio parar aqui: bem perto de mim!

(Quando o Acre deixei)

Foto retirada no rio Purus -
Divisa de Sena Madureira com o Amazonas.
15 de maio de 2007.
Frei Eduardo F. Melo
Santa Teresa - ES.

2 comentários:

  1. Ahh, quero ver o poema de saudades de santa teresa qndo vc for pra outra cidade hein...hehehe =P

    Abraço, paz e bem!

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  2. Hahahaha...
    boaaa essa Lu...
    queridaaa...te vi na missa ontem..
    valeu pelo comentssss...
    vamo que vamo...
    quando eu for embora daqui vou escrever um lance legal....tipo ...
    ahh..saudade daqueles polentass...
    daquela montanha bunitaaa...
    daquele povo chato de ST..
    hehehe...beijoo..a paz.

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